Cerca de oito mil metros quadrados de amianto retirados de escolas Viana

Cerca de oito mil metros quadrados de amianto retirados de escolas Viana


Cerca de oito mil metros quadrados de fibrocimento foram retirados das coberturas de 11 escolas do primeiro ciclo e pré-escolar de Viana do Castelo, num investimento de cerca de meio milhão de euros, revelou esta quinta-feira a Câmara local.


Em comunicado, autarquia adiantou que com aquele investimento "ficaram concluídas todas as intervenções para retirar as coberturas em fibrocimento das escolas sobre a alçada da Câmara Municipal".

A empreitada abrangeu escolas básicas do primeiro ciclo, e jardins-de-infância, das freguesias de Vila Nova de Anha, Carvoeiro, Castelo de Neiva, lugar da Areia – Darque, do Cabedelo – Darque, Monserrate, São Romão de Neiva, Outeiro, de Vila de Punhe, Vila de Franca e Vila Fria.

As obras concluídas foram anunciadas pela Câmara Municipal em Outubro de 2014, e começaram, no terreno, em Fevereiro passado.

Naquela ocasião, o autarca José Maria Costa explicou que "apesar das dificuldades económicas e financeiras" e da "ausência de financiamento do MEC e de fundos comunitários", o município decidiu avançar com aquela remoção face "às preocupações manifestadas por pais, professores e do toda a comunidade educativa".

"Isto significa um esforço financeiro muitíssimo grande mas o município tem uma preocupação com a qualidade de vida dos seus munícipes e temos a educação como uma grande aposta", sustentou na altura.

O autarca disse "esperar uma iniciativa idêntica por parte do MEC para que se possam também retirar todas as coberturas em fibrocimento de todos os estabelecimentos de ensino preparatório e secundário existente no concelho".

"Já notificamos o MEC, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, a Direção Regional de Educação do Norte (DREN) e a CCDR-N da necessidade de investimento nos restantes estabelecimento de ensino para a substituição destas coberturas e obras de fundos em algumas escolas", frisou na altura.

O autarca apontou como "grandes prioridades para o próximo quadro comunitário de apoio" as EB1,2,3 Frei Bartolomeu dos Mártires e Escola Básica e Secundária de Barroselas que, além das estruturas em amianto, aguardam há vários anos por obras de requalificação.

Lusa