A venda do Novo Banco continua envolta em ruído, sem que haja confirmações oficiais de qualquer um dos envolvidos do processo. O i sabe que todos os concorrentes estão ainda em pé de igualdade na corrida à compra da instituição, não havendo, para já, qualquer decisão definitiva tomada pelo supervisor.
Ao início da tarde desta quarta-feira, dia 12 de Agosto, o Negócios avançava que os chineses da Anbang seriam os vencedores desta ronda, tendo sido escolhidos pelo governador do Banco de Portugal para avançar para a fase da negociação exclusiva. A mesma publicação dava conta de que os chineses da Fosun – donos da Fidelidade e da Luz Saúde – teriam sido excluídos da corrida.
Contactado pelo i, o Banco de Portugal não quis comentar o assunto. A instituição deverá tomar uma decisão sobre a venda do banco de transição, nascido da resolução do BES, durante a próxima semana.
Novo Banco e os pedidos de esclarecimento do FMI
O Novo Banco tem estado sob holofotes neste mês de Agosto, sobretudo depois de o Fundo Monetário Internacional avisar, novamente, que é preciso que as autoridades portuguesas detalhem sobre quem vai assumir os custos com as eventuais perdas de uma venda por um valor inferior a 4,9 mil milhões de euros.
No mesmo sentido, têm-se sucedido as notícias veiculadas na imprensa sobre quem terá aumentado as propostas pela instituição, muitas delas contraditórias. O Banco de Portugal, bem como os três concorrentes – Apollo, Anbang e Fosun – não comentam o assunto, justificando o silêncio com a confidencialidade a que o processo obriga.
