O incêndio de grandes dimensões que deflagrou na segunda-feira à noite num armazém da zona industrial de São Mamede de Infesta, em Matosinhos, está dominado, mas ainda não entrou na fase de rescaldo, disse à Lusa fonte do CDOS.
{relacionados}
“Não há perigo de alastrar a outros edifícios vizinhos, porque o fogo está circunscrito desde cerca das 01h00 ao armazém, que ficou totalmente destruído”, disse a fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), sublinhando que “dois bombeiros tiveram de receber assistência médica devido a entorses”.
De acordo com a mesma fonte, no local mantém-se praticamente os mesmos meios, com 146 homens, auxiliados por 48 viaturas, tendo-se já efectuado um reforço com mais três viaturas de reabastecimento de água.
O comandante dos Bombeiros de São Mamede de Infesta, Gilberto Gonçalves, disse, no local, em declarações transmitidas em directo pelas televisões, que o incêndio, com início registado às 22:18 de segunda-feira foi circunscrito às várias áreas e estruturas da empresa de logística ali situada, diminuindo assim o risco de propagação a outros imóveis.
Gilberto Gonçalves admitiu, que face os produtos muitos inflamáveis ali existentes, como pneus e cartão, a "operação será muito morosa".
O operacional dos bombeiros de Matosinhos sublinhou que a Polícia Judiciária já se encontra no local para investigar as causas da ignição deste "incêndio de proporções gigantescas".
Antes destas declarações, a vereadora da Protecção Civil da Câmara de Matosinhos, Lurdes Queirós, disse à agência Lusa que a "grande preocupação" era precisamente "circunscrever o incêndio” de grandes dimensões, que tem "uma carga térmica muito elevada”.
Também na segunda-feira, um outro incêndio numa fábrica de rolhas de cortiça no mesmo concelho, Matosinhos, causou cinco feridos, um dos quais em estado grave, com queimaduras de segundo e terceiro grau.
Lusa