Estado Islâmico. Pedido de calma perante alegado plano para matar Isabel II

Estado Islâmico. Pedido de calma perante alegado plano para matar Isabel II


“Mail on Sunday” diz que polícia sabe de plano para “fazer explodir a rainha”.


A polícia metropolitana de Londres passou este domingo em gestão de danos colaterais, tentando acalmar a população da capital e do resto do Reino Unido perante a notícia avançada na edição em papel do “Mail on Sunday”, onde fontes oficiais do MI5 diziam sob anonimato ter havido um reforço da segurança “urgente” perante um alegado plano do autoproclamado Estado Islâmico (ISIS na sigla inglesa) para “fazer explodir a rainha Isabel II” durante as comemorações do final da IIGuerra Mundial, no próximo sábado.

“Ainda que o nível de ameaça do terrorismo internacional continue no grau mais elevado no Reino Unido, gostaríamos de reassegurar o público de que estamos sempre a rever os planos de segurança em eventos públicos, tendo em conta informações específicas das agências secretas”, garantiu um porta-voz da polícia metropolitana londrina citado pelo “Canal 4”, em reacção à notícia. “A nossa prioridade é a segurança de todos aqueles que estão envolvidos ou que vão comparecer [nas comemorações]. Encorajamos as pessoas a manterem os seus planos para estarem presentes nos eventos, como previsto.”

A mesma fonte disse que a Scotland Yard está a analisar ameaças dentro e fora do território britânico, em referência ao pormenor do tablóide de que o atentado contra a rainha está a ser planeado por dirigentes do ISIS na Síria. “A polícia reconhece há algum tempo e tem falado do facto que a luta contra o terrorismo envolve uma série de desafios […] e, em conjunto com os nossos parceiros de segurança, continuamos alerta para todas as ameaças terroristas que se possam manifestar aqui ou por indivíduos no estrangeiro que, directa ou indirectamente, inspirem outros a cometer atentados dentro e contra o Reino Unido.”

Envio de caças Também ontem, a missão norte-americana da NATO confirmou que Washington vai enviar seis caças F-16 para a base aérea de Incirlik, no sul da Turquia, para reforçar o combate dos aliados ao ISIS. Os aviões de guerra vão seguir de um local não revelado da Europa em direcção ao território turco, duas semanas depois de Ancara ter aberto esta base estratégica e outras no seu território às tropas da coligação internacional liderada pelos EUA, que tenta há mais de um ano destronar o grupo jihadista no Iraque e na Síria através de uma campanha de bombardeamentos aéreos. A proximidade de Incirlik de bastiões do grupo extremista na Síria permite aos aviões norte-americanos chegarem aos alvos em apenas 30 minutos.