Century 21 aumenta facturação em 38% no 1º semestre

Century 21 aumenta facturação em 38% no 1º semestre


Negócio do arrendamento caiu mais de 9%.


A Century 21 Portugal registou uma facturação de 8,5 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que representa um crescimento de 38%, em comparação com o período homólogo do ano anterior. O volume de negócios mediado pela rede, nos primeiros seis meses de 2015, manteve-se estável, ultrapassando os 197 milhões de euros.

Entre Janeiro e Junho deste ano, a empresa registou 2870 transacções de venda, que correspondem a um crescimento de 31% face às 2194 realizadas no mesmo período do ano anterior. O valor médio dos imóveis transacionados na rede Century 21 Portugal, no primeiro semestre do ano, desceu 16% para os 124,6 mil euros, contra a média de 149,6 mil euros registada no período homólogo do ano anterior.

No sector de arrendamento realizou 1369 transações, contra as 1505 registadas no período homólogo do ano passado, revelando uma diminuição de 9%, nas operações de arrendamento. Este segmento representou cerca de 32% do total das transações realizadas pela Century 21 Portugal neste semestre, contra os 40% verificados nos primeiros seis meses de 2014.

"Esta tendência decrescente do arrendamento continua a manter-se, desde o terceiro trimestre do ano passado. O valor médio de arrendamento continua a registar uma ligeira quebra, fixando-se nos 512,5 euros, no primeiro semestre deste ano, tendo em conta o valor médio de 520 euros registados entre Janeiro e Junho de 2014", revela a mediadora em comunicado.

As transacções internacionais registaram uma evolução positiva da ordem dos 6%. Entre Janeiro e Junho de 2015, a rede imobiliária efectuou 607 transacções internacionais, face às 574 registadas nos primeiros seis meses de 2014. Os mercados internacionais com posição mais relevante na aquisição de imóveis em Portugal são o francês e o belga, que mantêm os níveis de procura do trimestre anterior, enquanto os compradores ingleses e nórdicos estão a gerar um aumento na procura, em virtude de actividades recentes de promoção de investimento imobiliário, nestes mercados. 

O impacto no negócio, do segmento internacional, nas vendas situou-se nos 21%, o que reflecte um ligeiro ajuste face aos 26% verificados no primeiro semestre de 2014. Estes indicadores confirmam que são agora as famílias portuguesas de classe média, e média baixa, que estão a dinamizar o mercado de venda de imóveis.