Citadas pela agência noticiosa espanhola EFE, as autoridades acrescentaram que 18 pessoas continuam desaparecidas.
A maioria das mortes ocorreu na região de Gandaki, no centro do país, onde pelo menos 25 pessoas morreram, indicou a polícia nepalesa num comunicado.
“Mais de 15 pessoas continuam desaparecidas e não sabemos se continuam vivas ou se estão soterradas”, salientou à EFE o porta-voz da polícia, Kamal Singh Bam, acrescentando que os feridos tinham sido helitransportados para dois hospitais da cidade de Pokhara.
Chuvas fortes continuaram esta quinta-feira, dificultando as operações de salvamento, em que participam efectivos das forças armadas e da polícia e, desde hoje de manhã, com o apoio de dois helicópteros militares que conseguiram aterrar em Gandaki para contornar a impossibilidade de trânsito rodoviário em certas áreas, referiu o representante do Ministério do Interior, Laxmi Prasad Dhakal.
Após o terramoto que atingiu o Nepal a 25 de Abril passado e que custou a vida a quase 9.000 pessoas, ocorreram vários deslizamentos de terra.
As inundações e os deslizamentos de terra são habituais no Nepal e no resto do sul da Ásia na época de monção – designação dada aos ventos sazonais, em geral associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca -, mas as autoridades informaram que este ano se produziram mais deslizamentos do que o normal nas zonas afectadas pelo sismo.
Lusa
