A EDP revelou esta tarde, após o fecho das bolsas, que garantiu um lucro de 578 milhões de euros entre Janeiro e Junho de 2015, abaixo dos 634 milhões registados em igual período do ano anterior. O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização -, no entanto, subiu 7%, para 2.131 milhões de euros, lê-se no comunicado enviado ao mercado.
A empresa liderada por António mexia justifica este resultado com alguns efeitos não recorrentes, nomeadamente a “compra a desconto à Eneva de 50% de Pecém I (Brasil”, bem como o valor “obtido na venda de activos de gás à Redexis (Espanha)”.
No mesmo sentido, a venda de “50% da posição em Jari/ Cachoeira-Caldeirão” impulsionou o EBITDA da companhia.
Em termos de custos operacionais, a empresa registou uma redução de 13%, para 619 milhões de euros, no primeiro semestre do ano e face a período homólogo. As despesas com pessoal desceram de 302 milhões para 294 milhões de euros.
Destaque para a contribuição da actividade no Brasil, cujo EBITDA cresceu 88% entre o primeiro semestre do ano passado e os primeiros seis meses de 2015.