Austrália. Polícia encontrou corpo de menina “parecida” com Madeleine McCann

Austrália. Polícia encontrou corpo de menina “parecida” com Madeleine McCann


Caso atraiu a atenção da imprensa britânica mas investigadores sublinham que, apesar das semelhanças, não há por ora indícios de que se trate do corpo de Maddie. 


A polícia australiana encontrou numa mala os restos mortais de uma criança que, apesar de ainda não terem sido realizados testes de ADN, aparenta ser uma menina de cabelos claros com 2 a 4 anos, tudo indica que morta já há vários anos. Apesar de a polícia sublinhar que não há até ao momento indícios de que se trate do corpo de Madeleine McCann, a menina britânica desaparecida há oito anos no Algarve, as semelhanças estão lá e a comparação é inevitável. Tanto que o caso está a atrair as atenções da imprensa britânica. 

Num comunicado da polícia australiana citado pelo “Independent” lê-se que a menina, cujo corpo foi encontrado dentro de uma mala com um tutu preto, em Wynarka, perto de Adelaide, terá sofrido uma “morte violenta e horrível”, que pode ter sido em 2007, sim, mas também pode ter sido há menos anos. 

Os investigadores da polícia acreditam que a criança tenha sido morta noutra parte e que o corpo tenha sido transportado nos últimos meses ou ano. Algumas das peças de roupa encontradas com o corpo são de 2007 mas outras foram fabricadas depois disso, descreve a imprensa britânica.

As semelhanças com a criança britânica desaparecida há oito anos no Algarve podem ser muitas mas a polícia sublinha que não há, por ora, indícios de que se trate dos restos mortais de Maddie. “Não há neste momento provas de que a criança seja Madeleine McCann… Sugerir algo deste género seria apenas especulação para atrair atenções”, afirmou o comissário Grant Stevens, citado pelo “Telegraph”.

Stevens admitiu, no entanto, que a investigação e os interrogatórios estão por enquanto centrados no Sul da Austrália, onde a mala foi encontrada, mas que estão a ser admitidas todas as possibilidades. “Até termos a certeza da identidade da criança temos de manter em aberto todas as possibilidades.”