É o primeiro título mundial de Portugal desde que a competição é organizada pela FIFA. A jogar em casa, a selecção confirmou o favoritismo e bateu o Taiti por 5-3.
Campeão pela primeira vez em 2001, frente à França, ainda antes de a prova ter ido para as mãos da FIFA (2005), Portugal tinha vindo a falhar a oportunidade de fazer história. Logo a abrir, em 2005, perdeu na final para a França e desde então nunca tinha conseguido fazer melhor do que o terceiro lugar, em 2008, 2009 e 2011.
Agora foi diferente. A vitória era uma obsessão e Madjer fez questão de o demonstrar a partir do primeiro remate do jogo, logo aos três segundos. A figura máxima desta geração chegou aos 87 golos em Mundiais e igualou o paraguaio Pedro moran e o suíço Noel Ott na lista de melhores marcadores desta edição, com oito.
Belchior e Coimbra aumentaram a vantagem para 3-0 e fizeram acreditar que o título seria tranquilo mas o Taiti nunca desistiu. Labasta e Li Fung Kuee reduziram e foi uma partida de nervos até ao fim. Se Bruno Novo fez um grande golo ainda no segundo período, Fung Kuee bisou no início do terceiro e deixou tudo com uma margem pequena.
A 48 segundos do fim, Alan fechou a contagem e fez o 5-3 final, que catapultou público e jogadores para a festa.
Pela terceira edição consecutiva, o título vai para uma selecção europeia. A Rússia venceu em 2011 e 2013 e abriu agora o caminho para Portugal.
"Se há três anos me dissessem que ia ser campeão mundial, dizia que estavam a gozar comigo", confessou o seleccionador nacional Mário Narciso. Já Madjer salientou os sacrifícios que os jogadores tiveram de fazer. "É merecido. Só nós sabemos o que passamos e o que abdicamos", disse.
PRÉMIOS
Bola de Ouro: Heimanu Taiarui (Taiti)
Bola de Prata: Alan (Portugal)
Bola de Bronze: Madjer (Portugal)
Melhor marcador: Pedro Moran (Paraguai)
Segundo melhor marcador: Madjer (Portugal)
Terceiro melhor marcador: Noel Ott (Suíça)
Melhor guarda-redes: Jonathan Torohia (Taiti)
Prémio fair-play: Brasil