Parar em 1999 V.3.0


Agora olham para a forma como tirar partido do ecossistema digital, que não controlamos, mas do qual podemos beneficiar. 


A semana passada dei-me conta da dor de cabeça que me dava deslocar-me para regiões do globo para participar em encontros em que sou o único europeu. E a causa era a minha incapacidade para responder às dúvidas e questões sobre o que se tem vivido na Europa. Pois agora que aqui estou e daqui vos escrevo, digo--vos: aumentam as dores.

Portugal é olhado como exemplo. Como padrão ideal para copiar ou, pelo menos, para servir de orientação. Não estou certo de que seja uma boa ideia, sobretudo no que toca a estratégias para o desenvolvimento do sector das comunicações.

A verdade é que aqui, no congresso latino-americano de telecomunicações, deparo-me com uma agenda bem planeada e com temas actuais como segurança, economia digital ou a internet das coisas – temas que, como já tive oportunidade de referir, não fazem parte das agendas políticas dos partidos portugueses.

Aqui compreendem a importância das TIC para o desenvolvimento, aposta-se claramente na forma como podem os utilizadores tirar partido delas e de que modo podem avançar mais rapidamente no desenvolvimento humano. Seguem inovando e acrescentando etapas num processo que não pára, que está em constante mutação e evolução.

Agora olham para a forma como tirar partido do ecossistema digital, que não controlamos, mas do qual podemos beneficiar. 

Têm bem definida a orientação estratégica que querem seguir. A par com o sector privado, alavancam investimentos públicos que permitem alargar a mancha de utilizadores das TIC. Não há grandes tabus aqui na forma como público e privado se organizam tendo em vista o desenvolvimento e o benefício dos utilizadores. As águas estão bem separadas, mas trabalham com um objectivo claro – desenvolver a região e apetrechá-la da melhor forma possível para se tornar competitiva na economia digital global.

E os resultados não tardarão a aparecer. Focam-se na capacitação dos utilizadores, apostam na aprendizagem das TIC nas escolas, preparando o futuro – algo que em Portugal desapareceu e nem em planos aparece. 

Escreve ao sábado 

Parar em 1999 V.3.0


Agora olham para a forma como tirar partido do ecossistema digital, que não controlamos, mas do qual podemos beneficiar. 


A semana passada dei-me conta da dor de cabeça que me dava deslocar-me para regiões do globo para participar em encontros em que sou o único europeu. E a causa era a minha incapacidade para responder às dúvidas e questões sobre o que se tem vivido na Europa. Pois agora que aqui estou e daqui vos escrevo, digo--vos: aumentam as dores.

Portugal é olhado como exemplo. Como padrão ideal para copiar ou, pelo menos, para servir de orientação. Não estou certo de que seja uma boa ideia, sobretudo no que toca a estratégias para o desenvolvimento do sector das comunicações.

A verdade é que aqui, no congresso latino-americano de telecomunicações, deparo-me com uma agenda bem planeada e com temas actuais como segurança, economia digital ou a internet das coisas – temas que, como já tive oportunidade de referir, não fazem parte das agendas políticas dos partidos portugueses.

Aqui compreendem a importância das TIC para o desenvolvimento, aposta-se claramente na forma como podem os utilizadores tirar partido delas e de que modo podem avançar mais rapidamente no desenvolvimento humano. Seguem inovando e acrescentando etapas num processo que não pára, que está em constante mutação e evolução.

Agora olham para a forma como tirar partido do ecossistema digital, que não controlamos, mas do qual podemos beneficiar. 

Têm bem definida a orientação estratégica que querem seguir. A par com o sector privado, alavancam investimentos públicos que permitem alargar a mancha de utilizadores das TIC. Não há grandes tabus aqui na forma como público e privado se organizam tendo em vista o desenvolvimento e o benefício dos utilizadores. As águas estão bem separadas, mas trabalham com um objectivo claro – desenvolver a região e apetrechá-la da melhor forma possível para se tornar competitiva na economia digital global.

E os resultados não tardarão a aparecer. Focam-se na capacitação dos utilizadores, apostam na aprendizagem das TIC nas escolas, preparando o futuro – algo que em Portugal desapareceu e nem em planos aparece. 

Escreve ao sábado