Um balanço sobre atentado com um carro armadilhado ao norte de Bagdad, já reivindicado pelo grupo radical islâmico, subiu hoje para 90 o número de mortos e pelo menos 17 pessoas continuam desaparecidas.
O ataque ocorreu na sexta-feira, numa área predominantemente xiita da cidade de Khan Bani Saad, num mercado em que as pessoas estavam a fazer as suas compras para o feriado Eid al-Fitr, que assinala o final do Ramadão.
Um oficial superior das forças de segurança na localidade sublinhou que pelo menos 120 pessoas ficaram feridas.
“O número de vítimas é, até agora, de 90 pessoas e 120 feridos, havendo ainda entre 17 e 20 pessoas desaparecidas”, disse Abbas Hadi Saleh no local à agência francesa AFP.
O oficial disse ainda que no ataque foram mortas 15 crianças.
O grupo auto-intitulado Estado Islâmico já veio reivindicar, em vários fóruns jihadistas, a autoria do atentado.
"O nosso irmão Abu Ruqayya al-Ansari avançou com o carro carregado com quase três toneladas de explosivos no meio de uma reunião de milícias Rafidha", adiantaram membros do grupo radical.
Rafidha é um termo usado para designar os muçulmanos xiitas.
O governador de Diyala, Muthanna al-Tamimi, declarou três dias de luto em toda a região e foram canceladas as festividades Eid al-Fitr.
Lusa