É como se fosse uma substituição. Sai Andrés Fernández, entra Iker Casillas. Na baliza do Porto, só há espaço para um espanhol no entender do treinador (também espanhol) Julen Lopetegui.
Um dia depois da goleada no primeiro particular de pré-época 2015-16 (o 5-1 aos holandeses do Fortuna Sittard), a notícia da dispensa é encarada com normalidade. A entrada de Casillas significa um numeroso contigente para o cargo mais solitário do futebol. Além de Iker, há Helton, Ricardo Nunes e Raúl Gudiño. É Andrés o homem descartado. Com contrato até 2018, vai continuar a carreira num outro país, muito provavelmente em Espanha, por empréstimo.
Andrés, com 28 anos de idade, é do Porto desde há um ano, via-Osasuna. Em 2014-15, só faz três jogos: 0-0 vs. Boavista no campeonato, 1-1 vs. Shakhtar Donetsk para a Liga dos Campeões e 1-0 ao Rio Ave na Taça da Liga. Calma, há mais. Sai Andrés e também Francisco Ramos e Victor García (ambos relegados para o Porto B).
Os três despedem-se dos companheiros e abandonam o estágio. Já nem treinam hoje. Emagrece o Porto no primeiro dia a sério de Maxi Pereira. Eis os 28 eleitos, pelo menos até ao segundo particular, previsto para sábado, dia 18, com o Duisburgo.
Guarda-redes: Iker Casillas, Helton, Ricardo Nunes e Raul Gudiño;
Defesas: Maxi Pereira, Ricardo Pereira, David Bruno, Maicon, Martins Indi, Marcano, Lichnovsky, Alex Sandro e José Ángel;
Médios: Danilo Pereira, Rúben Neves, André André, Sérgio Oliveira, Imbula, Evandro e Tiago Rodrigues;
Avançados: Hernâni, Varela, Alberto Bueno, Adrian López, Aboubakar, André Silva, Cristian Tello e Brahimi.
