O primeiro a twittar sobre o fim da reunião foi o ministro das Finanças finlandês – um dos mais reticentes a um acordo com a Grécia -, Alexander Stubb. O responsável finlandês escreveu, aliás, que "foram feitos progressos", uma nota significativa depois de várias semanas em que o impasse se manteve e a saída da Grécia foi iminente, com a Finlândia a juntar-se à Alemanha entre as vozes que mais dificultam a vida a Atenas.
O Eurogrupo que começou este sábado, foi interrompido durante a noite e retomado esta manhã não chegou a uma decisão sobre o documento que foi entregue por Atenas na passada quinta-feira, mas o sentimento parece estar mais positivo do que antes, com Juncker, presidente da Comissão Europeia a dizer que vai lutar até ao último minutos e Hollande a dizer que vai ser feito o que for preciso para manter o país na zona euro.
Já Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo, afirmou que "foi feito um longo caminho, mas ainda há questões a tratar", antes de se esgueirar para a cimeira da zona euro onde, afirmou, essas questões vão ser apresentadas.
Os problemas que ficaram por resolver, em relação à proposta grega, no Eurogrupo, transitam agora para a cimeira de chefes de Estado da zona euro, onde participa também Pedro Passos Coelho. Ainda não é certo que se consiga chegar a uma decisão definitiva este Domingo, tendo em conta a quantidade e complexidade das questões em cima da mesa, mas a ampulheta continua a correr. A Grécia deveria pagar esta segunda-feira, dia 13 de Julho, 400 milhões ao Fundo Monetário Internacional, e no próximo dia 20 devia reembolsar 3,5 mil milhões de euros ao Banco Central Europeu.
Isto numa altura em que os bancos continuam fechados, e em que o Governo grego contava abri-los esta segunda-feira.
