Nova sondagem coloca PS à frente da coligação

Nova sondagem coloca PS à frente da coligação


Socialistas surgem com quase 5 pontos de vantagem sobre PSD e CDS. António Costa é também o líder com melhor nota.


Depois de há semanas uma sondagem da Católica ter dado a coligação PSD/CDS como favorita nas intenções de voto dos portugueses para as próximas legislativas, uma nova reviravolta. Numa nova sondagem feita pela Intercampus divulgada esta quarta-feira, o PS dá a volta e aparece de novo em vantagem, quase 5 pontos à frente da coligação dos partidos de Passos Coelho e Paulo Portas.

Na sondagem da Intercampus para o “Público”, a TVI e a TSF, o PS surge em primeiro nas intenções de voto dos portugueses, com 37,6%. Longe da maioria absoluta, mas com 4,9 pontos de vantagem sobre a coligação PSD/CDS, que surge com 32,7% das intenções de voto dos portugueses.

À coligação seguem-se a CDU, com 11%, e o Bloco de Esquerda, com 6% dos votos. Um pouco menos do que os 6,7% que tencionam votar em partidos que não têm actualmente representação parlamentar. O Partido Democrático e Republicano de Marinho e Pinto surge com 0,6% das intenções de voto, ligeiramente à frente do Livre/Tempo de Avançar, com 0,5%.

Praticamente metade dos inquiridos (45,9%) acredita que quem vai ganhar as eleições é o PS a ganhar as eleições e para 30,9% é o partido de que se sentem mais próximos.

Entre os líderes de todos os partidos, a opinião não é positiva em relação a nenhum, mas ainda assim António Costa é o que surge em primeiro lugar, com uma pontuação de 4,7 (numa escala de 0 a 10), seguido de Catarina Martins e Jerónimo de Sousa, empatados nos 4,4. Pedro Passos Coelho e Paulo Portas são os últimos, com 3,7 e 3,2, respectivamente.

Apesar de não darem a nenhum dos partidos maioria absoluta, dois em cada três dos inquiridos acreditam que essa seria a melhor solução para o país. A não ser possível, entre uma coligação do PS com os outros partidos do arco da governação e uma coligação à esquerda, 33,4% preferem a primeira hipótese, e apenas 33,4% a segunda.

A amostra é de 1014 entrevistas representativas da população de Portugal Continental, num universo da população portuguesa com mais de 18 anos e recenseada. A margem de erro é de +- 3,1% e os dados foram recolhidos entre 26 de Junho e 4 de Julho.