A vingança serve-se fria. E com goleada. As norte-americanas entraram em campo, este domingo, com a vontade de recuperarem o título mundial, perdido quatro anos antes para o Japão nos penalties. Agora, em Vancouver, o adversário era o mesmo mas o resultado foi mais folgado.
As nipónicas chegavam a esta final à boleia de um autogolo de Laura Bassett, nos descontos do segundo tempo da semifinal. Os EUA conseguiram eliminar a Alemanha por 2-0 com um golo de O’Hara e outro de Lloyd.
E por falar em Carli Lloyd adivinhe-se a protagonista da aguardada final? Aos 16 minutos da primeira parte a equipa norte-americana já vencia por 4-0 e Lloyd já contava três. O último é apenas espetacular: Lloyd pega na bola no meio-campo, vê a guardiã japonesa adiantada e lá vai disto. A atleta, que nem sequer é avançada ou ponta de lança – joga como média nos Houston Dash – ficou a um golo da bota de ouro. Quem a calçou foi a alemã Celia Sasic.
© Ben Nelms/EPA
O Japão lá acordou, aos 27 minutos, e reduziu a desvantagem. Já na segunda parte, aos 54, mais um autogolo neste Mundial, por Johnston. 4-2. Durou pouco tempo a esperança das japonesas numa reviravolta histórica. Pontapé de canto para os EUA, grande confusão e Tobin Heath a marcar o quinto: 5-2. E a festa final era das Stars and Stripes.
As norte-americanas conquistam o hat-trick em títulos na modalidade, superando a Alemanha que conta dois. Noruega e Japão finalizam a lista de países titulados – conquistaram a competição uma vez: 1995 e 2011, respectivamente. A próxima edição será em 2019, na França.
