O ministro das Finanças holandês, que é também o líder do Eurogrupo, lembrou esta segunda-feira que um novo programa de empréstimos à Grécia será composto igualmente por "medidas duras". Ainda na noite de domingo Jeroen Dijsselbloem já tinha descrito o resultado do referendo grego como "muito lamentável".
Numa carta enviada ao parlamento holandês, Dijsselbloem manifestou ainda "abertura para continuar negociações com Atenas", ainda que na mesma base de medidas agressivas.
Já o ministro das Finanças francês, Michel Sapin, optou antes por pedir ao governo grego que avance com "propostas realistas" para o reinício das negociações.
"Acho que o governo grego, reforçado com o referendo de domingo, está numa posição para apresentar propostas realistas, propostas que nos permitam avançar", disse, depois de reunir com os homólogos da Alemanha e Polónia. "Mas terá que assumir a iniciativa", recomendou ainda Sapin. "Será a partir dessas propostas que saberemos em que direcção quer ir a Grécia."