É a terceira tentativa de venda do banco Efisa, o antigo banco de investimento do BPN, e parece que o ditado se pode cumprir. Tudo indica que à terceira é de vez. A Parparticipadas, veículo do Estado que é responsável pelas participações do ex-BPN, revelou esta manhã em comunicado que n"o âmbito do processo de alienação do Banco Efisa informa-se que foram recepcionadas três propostas vinculativas e cinco propostas não vinculativas".
O prazo para entrega das propostas terminava na semana passada, dia 3 de Julho. O Diário Económico avançava ontem que a Patris, de Gonçalo Pereira Coutinho, entregou uma proposta – a empresa já comprou também a Real Vida e a Fincor – e que um grupo chinês também teria entregado uma oferta pela instituição.
Apesar dos problemas financeiros que o Efisa acarreta – incluindo créditos de risco e participações financeiras complicadas -, a instituição tem um trunfo: licença bancária universal. Ou seja, quem comprar a instituição passa a poder operar não só na banca de investimento mas também na área do retalho. Para um investidor não-europeu, este é o activo mais apetecível: poder passar a operar em qualquer país da zona euro, a partir de Portugal.
A Parparticipadas afirma ainda que prosseguirá com a análise das propostas vinculativas por parte dos assessores financeiros e jurídicos" e que "oportunamente" será indicado o vencedor da corrida ao Efisa.