João Rendeiro foi condenado ao pagamento de uma multa de 1500 milhões de euros, abaixo da pedida pelo banco centrla. A sentença foi proferida pelo Tribunal da Supervisão, que confirmou as coimas por contraordenação, decretadas pelo Banco de Portugal (BdP) ao Banco Privado Português (BPP), Privado Holding e oito ex-administradores.
Em final de Maio o Ministério Público pediu a redução da coima de 3 milhões de euros aplicada pelo BdP ao BPP para 500 mil euros, atendendo à colaboração da administração provisória para a descoberta da verdade. A procuradora Edite Palma de Carvalho conseguiu a redução da coima a ser aplicada ao antigo presidente do BPP, João Rendeiro, de 1 995 milhões para 1500 milhões de euros. A procuradora justificou o pedido com o facto de considerar, nos dois casos, não estar provada a infracção de sobrevalorização de activos.
Na ocasião, a juíza responsável pelo caso, Cláudia Roque, atribuiu carácter de urgência ao processo, iniciado no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão há um ano, uma vez que a data limite para a conclusão de todas as tarefas processuais está fixada em 25 de Novembro de 2016.