O juiz de instrução João Bártolo decretou a aplicação da prisão preventiva aos dois homens, depois de, na madrugada da última quinta-feira, terem sido realizadas buscas em 50 locais diferentes do país (com particular incidência na região norte), no âmbito de uma investigação do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) à empresa S. P. E. D. – Segurança Privada e Vigilância em Eventos. Max e Pepe são suspeitos de estarem ligados a práticas ilegais no âmbito da segurança privada.
As ligações da empresa estendem-se ao FC Porto. Antero Henrique, vice-presidente do clube, foi constituído arguido, depois de a PSP ter realizado buscas ao seu escritório, no estádio do Dragão.
Na operação do DCIAP foram também cumpridos vários mandados de busca. Os detidos respondem pelos crimes de associação criminosa, de exercício ilícito da atividade de segurança privada, de detenção de arma proibida, de extorsão agravada, de coação, de ofensas à integridade física qualificada, e de favorecimento pessoal.
Saiba mais na edição de segunda-feira do jornal i.