Em vésperas de estreia comercial do documentário sobre a vida de Amy Winehouse, surge a notícia de que não serão feitas mais edições póstumas com material inédito da cantora.
A garantia foi dada pelo director-executivo da editora Universal, no Reino Unido, David Joseph, numa entrevista à revista “Billboard”. O empresário referiu que as demos foram destruídas para garantir que não fossem retrabalhadas e passíveis de poderem vir a ser lançadas. “É uma questão moral”, justificou. “Usar num trecho ou num vocal [da cantora] não é algo que vá acontecer durante a minha chefia”, sublinhou o empresário.
O álbum “Lioness: Hidden Treasures”, lançado no final de 2011, foi o último disco a sair depois da sua morte, a 23 de Julho do mesmo ano.
As maquetas agora destruídas representarão pouco mais de uma dúzia de canções, o suficiente para fazer um álbum. Em 2010, a cantora estaria a preparar-se para criar um novo disco, chegando mesmo a reservar um estúdio com os seus produtores habituais, Mark Ronson e Salaam Remi, mas não chegou a gravar. “Provavelmente terminou o processo de escrita umas semanas antes de morrer”, admitiu Remi à Billboard.
Quanto ao documentário sobre a cantora, intitulado “Amy”, tem estreia comercial amanhã nas salas de cinema britânicas. A Portugal, chega no dia 23 deste mês.