Morreu o bailarino Miguel Vilhena

Morreu o bailarino Miguel Vilhena


Bailarino e coreógrafo estava internadohá três semanas com uma infecção respiratória. Tinha 46 anos.


O bailarino e coreógrafo Miguel Vilhena, 46 anos, morreu esta tarde num hospital de Lisboa, onde estava internado com uma infecção respiratória, disse esta terça-feira à agência Lusa fonte da família.

Contactada pela agência Lusa, Cristina Vilhena, irmã do bailarino, contou que Miguel Vilhena tinha sido internado há três semanas, com uma pneumonia, no Hospital Curry Cabral, onde “o seu estado se agravou e entrou em paragem cardio-respiratória na segunda-feira de manhã".

O corpo encontra-se esta terça-feira em câmara ardente, na Capela Mortuária de Sines, cidade do distrito de Setúbal de onde era natural, e o funeral realiza-se na quarta-feira, às 14h, partindo para o Crematório da Quinta do Conde, em Sesimbra.

Miguel Vilhena era director artístico da Miguel Vilhena Produções, em Lisboa, e foi professor na FullOut Dance Academy, lecionando ballet, jazz, movimento moderno e contemporâneo e barra de chão.

Nascido em 1968, graduou-se em ballet, na Royal Ballet Academy e na Escola de Bailado Clássico Pirmino Treco, no Porto.

Realizou posteriormente vários 'workshops' e cursos de dança, nomeadamente com os professores Rui Horta, Bruno Schiappa, José Arantes, Liliane Viegas, Paula Careto, Paula Fonseca, Sofia Neuparth e Liliane Viegas, Paulo Ribeiro, Francisco Camacho e Margarida Serrão.

Trabalhou como bailarino solista na Companhia de Dança de Aveiro, e como bailarino principal e professor no Ballet Jazz de Aveiro.

Fez diversas colaborações pontuais como intérprete em companhias e estruturas europeias independentes de dança, nomeadamente na ópera de Phillip Glass "Ackhanaten Amenhotep", em Paris.

Em Portugal actuou como bailarino principal, convidado pela Fundação Calouste Gulbenkian, durante a tournée nacional de "As Quatro Estações", de Antonio Vivaldi, e interpretou um excerto do ballet "Don Quixote" (Pas-de-Deux), coreografado por Ana Lázaro para a Câmara Municipal de Lisboa.

Lusa