A polémica foi em 2013, mas só agora o actor Michael Douglas disse lamentar o constrangimento causado à sua mulher, Catherine Zeta-Jones. Em causa esta uma declaração sua, em que supôs que o cancro de que sofreu poderia ter sido causado por fazer sexo oral.
A revelação de Douglas foi feita ao “Guardian”. O actor disse que sua doença era o resultado de contrair o vírus do papiloma humano (HPV), vírus esse que os médicos acreditam ser causado por sexo oral feito a alguém do sexo feminino.
A história não resistiu e fez manchetes em todo o mundo, numa altura em que Douglas tinha vencido o Emmy com o filme “Behind the Candelabra”, pouco depois de ser declarado pelos médicos que estava livre do cancro.
"Foi uma daquelas coisas… e eu estou muito arrependido pelos constrangimentos que isso causou a Catherine," disse Douglas, com agora 70 anos, à Revista Inglesa “Event”.
O casal esteve separado temporariamente em Agosto de 2013, mas rapidamente se reconciliou. "Tivemos um pequeno acidente de percurso", disse o actor. “O problema nesta área é que é tudo muito público. Eu amo tanto a Catherine, agora mais do que nunca. E felizmente o sentimento é mútuo.”
O actor de Instinto Selvagem e Atracção Fatal também revelou que desde a altura em que recuperou do cancro vê o mundo de forma diferente. Na entrevista que deu em 2013, o actor disse que agora tem exames a cada seis meses, mas revelou que os médicos não esperam que a doença regresse.
"Eu simplesmente estava feliz por estar vivo, estava em êxtase ", disse o actor justificando o sucedido há dois anos.
"Isto é como um renascimento. Depois de passar pelo cancro e sair dele, qualquer pessoa se sente como uma criança. "As pessoas passam a ver as prioridades de forma diferente", acrescentou.
"Passamos a ter uma apreciação muito mais profunda do casamento e dos filhos – vemos tudo de forma um pouco mais clara e mais brilhante."
Inicialmente, Douglas explicou a sua doença como cancro na garganta, mas mais tarde revelou que tinha sido o cancro na língua. O actor disse que tinha mentido, seguindo-se então a versão dos cirurgiões de que esta doença poderia implicar uma cirurgia radical. Isto, em 2010, num momento em que Douglas estava prestes a ter um papel de protagonista no filme Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme.