O ataque aconteceu esta manhã, por volta das 10 horas locais, em Saint-Quentin-Fallavier, uma localidade a cerca de 25 quilómetros de Lyon, em França.
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Foram ouvidas explosões numa fábrica de produtos aéreos e, pouco depois, o jornal local “Le dauphiné Libéré” avançava que uma bandeira deixada ao lado de um corpo decapitado, no exterior da fábrica, pertence ao autoproclamado Estado Islâmico.
Para além de pelo menos um morto, haverá um número para já indeterminado de feridos resultantes do ataque, que já levou à detenção de um suspeito pelas autoridades perto do local. Mas testemunhos citados pela BBC dão conta de pelo menos dois suspeitos que entraram na fábrica com uma bandeira jihadista.
O ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve, já está a caminho do local. Da mesma forma, o presidente do país, François Hollande, vai partir esta tarde de Bruxelas, onde está a decorrer a cimeira da União Europeia, para uma reunião do Conselho de Defesa de França em Paris. Antes disso, deverá dar uma conferência de imprensa na capital belga.
A televisão francesa BFM TV diz que o suspeito já detido pela polícia anti-terrorismo não tem documentos de identidade e está a recusar-se a falar com as autoridades. Na cabeça da única vítima mortal para já confirmada terá sido deixada uma mensagem em árabe, avança a AFP sem mais pormenores.
O ataque desta manhã acontece seis meses depois de os irmãos Kouachi terem levado a cabo um atentado contra a redacção do jornal satírico “Charlie Hebdo”, na capital francesa, ao qual se seguiu um outro ataque por um cúmplice dos franceses a um supermercado judaico. Dezassete pessoas morreram nesses atentados.