Presidente do Eurogrupo diz que chegar a acordo implica um “trabalho duro” pela frente

Presidente do Eurogrupo diz que chegar a acordo implica um “trabalho duro” pela frente


Jeroen Dijsselbloem afirma que agora é a vez da Grécia transmitir as suas ideias.


O presidente do Eurogrupo indicou esta quinta-feira em Bruxelas que não há ainda acordo entre a Grécia e as instituições, e perspectiva-se "trabalho duro" na reunião de ministros das Finanças para tentar ultrapassar as divergências que persistem.

Dando conta de uma proposta conjunta acordada entre as instituições – Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) -, Jeroen Dijsselbloem afirmou que a mesma foi rejeitada pelo Governo grego, pelo que é necessário ouvir agora as suas "ideias", designadamente "aquilo com que concordam e discordam" relativamente aos documentos sobre a mesa, e "negociar-se-á a partir daí".

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"Trabalho duro" pela frente, concluiu, ao entrar para uma reunião do Eurogrupo, a terceira no espaço de quatro dias, com vista a alcançar um acordo sobre a Grécia, quando faltam poucos dias para a data limite, 30 de Junho, o dia em que expira o programa de assistência (prolongado por quatro meses em Fevereiro passado) e em que Atenas deve pagar ao FMI 1,6 mil milhões de euros.

A reunião do Eurogrupo em Bruxelas, na qual participa a ministra Maria Luís Albuquerque, antecede uma cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, na qual Portugal estará representado pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

Lusa