A Grécia deixou as manchetes internacionais numa altura em que se aguarda pelo Eurogrupo de amanhã com muito optimismo, muito embora o Syriza possa implodir em Atenas. Apenas o Le Monde destaca o tema com muitas perguntas sobre o romance grego.
O seu concorrente Le Figaro atira a Grécia para os fundos e dedica-se a um escândalo no Centro Pompidou em Paris, A sua directora, Agnès Saal gastou 400 mil euros em táxis. É obra.
No Reino Unido na mesma situação. A BBC destaca a morte de 700 pessoas no Paquistão devido a uma vaga de calor e aos cortes frequentes de electricidade que impedem os ares condicionados de funcionar. Os mais velhos e os mais pobres são os mais atingidos por temperaturas da ordem dos 45º.
Isto depois da Grécia e o possível acordo terem estado em manchete durante a manhã.
Já o The Guardian tem uma excelente reportagem sobre o caos no Canal da Mancha provocado por uma greve dos trabalhadores dos ferry franceses. Sempre as greves e os franceses a perturbarem tudo e todos.
Por Espanha nada de Grécia. Talvez amanhã. O El Mundo destaca o fim da greve da fome do opositor ao chavismo Leopoldo López, que Maduro mandou prender nesta democracia tão querida da esquerda europeia que atropela os direitos humanos todos os dias.
O El País vai por outro lado. Pela Guerra Fria e com a decisão do pirómano Obama de enviar equipamentos miliares pesados para o leste e o centro da Europa como se fosse o dono disto tudo.
E assim vai o mundo. De loucos.