Barbatana. A ideia do novo restaurante é ser o supra-sumo dela

Barbatana. A ideia do novo restaurante é ser o supra-sumo dela


A casa mãe quis diversificar e criar um conceito mais acessível. O Porto de Santa Maria veio a Lisboa mostrar como se faz peixe e marisco. O chefe Miguel Laffan ajudou.


As duas assinaturas são as bandeiras do novo Barbatana que é inaugurado oficialmente hoje à noite: Porto de Santa Maria e Miguel Laffan.

Na parede, lê-se “Atlantic Fish Bar by Porto de Santa Maria”. A ideia parece ser trazer a fama do restaurante Porto de Santa Maria, no Guincho, Cascais, e o know how do chefe “estrelado” pelo Guia Michelin, Miguel Laffan. “Vou ser o responsável criativo e de qualidade, com a ideia de homenagear o Porto de Santa Maria e, ao mesmo tempo, fazer alguns testes que poderão vir a ser experimentados no restaurante”, explica Miguel. E acrescenta que vai ficar responsável pela criação e qualidade e ainda que vai estar rodeado de mulheres. A chefe executiva Paula Marques, a subchefe Sara Silva, a chefe pasteleira Matilde Emiliano e a chefe de sala Cláudia Fonseca, que também desenhou a carta de vinhos.

O chefe, executivo no restaurante L’AND Vineyards, no Alentejo, responsável pelo Chicken All Around, no Mercado da Ribeira e consultor no Viva Lisboa, refere que noBarbatana vai haver o mesmo peixe e marisco do restaurante da Cascais, “mas com alterações, sobretudo nos molhos, guarnições e formas de empratar, com mais variedade”. 

OBarbatana tem um balcão para o food court do Centro Comercial Amoreiras, em Lisboa, e um espaço mais reservado, sendo o único restaurante do edifício do arquitecto Tomás Taveira com as suas próprias janelas para a rua. Porém, prevê-se que em Setembro passe a chamar-se “balcão do chefe”, onde os clientes poderão ter experiências variadas e de acordo com a inspiração de Miguel Laffan.

O chefe explica ainda que todas as semanas vão apostar num tipo de peixe menos conhecido, como o encharéu e a barracuda, entre outros. Por agora, da carta fazem parte, entre outras sugestões, o prego de atum, o hot roll de salmão e sapateira, salada de salmão ao vapor, amêijoas à Bulhão Pato, peixinhos da horta e o único prato de carne que Laffan quer especial: um bife de vaca maturado a 30 dias com esparregado.

Já Cláudia Fonseca explica que a carta de vinhos percorre o país, mas aposta em regiões “menos conhecidas como a Beira Interior e Algarve. A chefe de sala acrescenta que além dos clássicos, há “uma atenção especial aos pequenos produtores e jovens enólogos”. Cláudia não tem dúvidas em afirmar que desde que abriram portas em soft opening, há duas semanas, “todos os dias há mais clientes”.

Os preços, mais baixos do que a casa mãe, variam entre o balcão e a sala interior.