O motorista do autocarro acidentado na Autoestrada do Sul (A2) é o único dos 11 feridos encaminhados para unidades de Saúde do Baixo Alentejo que continua este sábado em observação, tendo os restantes tido alta ou sido transferidos.
Contactada pela agência Lusa, fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) disse que, dos 11 feridos ligeiros que deram entrada no Hospital de Beja ou no serviço de urgência básica de Castro Verde, só o motorista da viatura, de 51 anos, permanece internado.
“O motorista ficou ainda no Serviço de Observação, mas a sua situação clínica é estável”, afirmou a mesma fonte.
Nas “próximas horas”, acrescentou, o homem, que vive na zona de Loures, “vai ser transferido, em princípio para o hospital da sua área de residência”.
Quanto aos outros feridos transportados para unidades da área da ULSBA, “três deles foram transferidos, um para Loures, para a área de residência, e dois para hospitais de Lisboa (S. José e Santa Maria), para os serviços de cirurgia plástica”, enquanto os restantes sete “tiveram alta”.
O capotamento do autocarro na A2, na zona de Gomes Aires, no concelho de Almodôvar, por volta das 18h35 de sexta-feira, provocou três mortos (duas mulheres e um homem) e ferimentos em 17 outros passageiros.
Os feridos foram distribuídos pelos hospitais de Beja e de Faro e pelos serviços de urgência básica de Albufeira e Castro Verde.
No que respeita ao Baixo Alentejo, para o Hospital de Beja foram encaminhadas sete pessoas com ferimentos ligeiros e para a urgência Básica de Castro Verde quatro feridos ligeiros.
“Nas unidades da ULSBA, recebemos 11 feridos, sete homens e quatro mulheres, com idades entre os 17 e os 78 anos”, precisou a fonte hospitalar.
O autocarro, pertencente à transportadora Barraqueiro, mas que circulava ao serviço da Renex, numa linha regular, transportava 20 pessoas, incluindo o motorista.
“Nos passageiros havia um de nacionalidade estrangeira que é paquistanês. Todos os restantes passageiros são portugueses”, disse à Lusa, na sexta-feira, o tenente-coronel João Nunes, do comando da GNR.
A circulação no sentido sul-norte da A2 na zona do acidente foi reaberta às 00h03 deste sábado.
Para o local do acidente, foram mobilizados 132 operacionais, apoiados por 53 veículos, de várias corporações de bombeiros, da GNR, da concessionária Brisa e do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Um helicóptero do INEM que tinha sido incluído no plano de socorro não chegou a ser utilizado.
O condutor do autocarro não acusou quaisquer substâncias no sangue, incluindo álcool, disse também à Lusa o tenente-coronel João Nunes.
“Relativamente à análise que foi feita ao condutor, não há indício de substâncias”, afirmou.
Lusa