As autoridades de saúde da Coreia do Sul consideraram esta sexta-feira que a Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS na sigla inglesa), que já matou 24 pessoas no país, estará a começar a perder força.
A tese das autoridades sul-coreanas surge quando foi reportado mais um caso de contágio, a taxa mais baixa de infecção em duas semanas.
Com este novo caso as autoridades de saúde da Coreia do Sul confirmaram 166 contágios desde que a doença foi identificada pela primeira vez a 20 de maio.
Desde quinta-feira, o número de pessoas em quarentena caiu 12% para 5.930, um dia depois de a Tailândia confirmar o primeiro caso da doença, tornando-se assim o segundo país asiático a fazê-lo.
Apesar das fortes críticas ao governo da Presidente Park Geun-Hye, e do pedido de desculpas do recém-nomeado primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn por alegada “resposta inadequada” ao problema no início, a líder da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, de Hong Kong, manifestou o seu optimismo na capacidade sul-coreana em conter o vírus.
Margaret Chan salientou mesmo que Seul está agora “em muito bom ritmo” depois de uma resposta inicial algo lenta.
Uma pequena vila colocada sob quarenta “abriu” esta sexta-feira, após duas semanas de isolamento, autorizando os seus 102 habitantes a retomar a normal actividade diária.
“Aparentemente o surto começou a perder força”, disse uma fonte do Ministério da Saúde aos jornalistas numa reunião diária em Seul ao salientar, no entanto, a necessidade de aguardar e ter atenção a novos casos que surjam, nomeadamente em unidades de saúde expostas ao vírus.
Actualmente há 112 pessoas internadas e 30 tiveram, entretanto, alta.
Lusa