A Coreia do Sul reportou este domingo sete novos casos de Síndrome Respiratória do Médio Oriente (MERS), elevando para 145 o número de infectados no país, informou o Ministério da Saúde.
Catorze mortes devidas ao coronavírus MERS foram registadas até sábado na Coreia do Sul, desde que a 20 de Maio foi diagnosticado o primeiro caso de contágio do novo coronavírus num sul-coreano que tinha regressado ao país de uma viagem ao Médio Oriente.
Desde então o vírus tem-se propagado a um ritmo rápido, provocando alarme generalizado na quarta maior economia da Ásia.
Uma equipa de especialistas da OMS que visitou Seul durante cinco dias na semana passada advertiu no sábado que o surto de MERS na Coreia do Sul era "grande e complexo" e que era esperado o aparecimento de mais casos.
Os especialistas disseram, todavia, que não foi encontrada nenhuma prova da transmissão do vírus em comunidades fora dos hospitais.
O surto também provocou alarme no resto da Ásia, incluindo Hong Kong, que aconselhou na semana passada os seus cidadãos a evitarem viagens não essenciais para a Coreia do Sul.
Um cidadão sul-coreano foi no sábado internado de urgência em Bratislava, por suspeita de infecção pelo coronavírus MERS, indicou o hospital universitário da capital eslovaca.
Segundo a imprensa eslovaca, o homem é empregado de uma empresa subcontratada pela marca automóvel sul-coreana KIA, sediada em Zilina, no norte do país, e chegou do seu país a 03 de Junho.
Não existe, por enquanto, vacina ou tratamento para este coronavírus, cuja taxa de mortalidade é de cerca de 35 por cento, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.
Na Arábia Saudita, mais de 950 pessoas foram infectadas desde 2012 e 412 morreram.
Lusa