A Rainha Isabel II aceitou a realização de um referendo sobre a manutenção do Reino Unido na União Europeia dentro de dois anos. A consulta popular foi confirmada no discurso efectuado na Câmara dos Comuns e que marca o início da nova legislatura. O programa do governo foi lido por Isabel II durante a sessão.
As propostas políticas do governo liderado por David Cameron não se ficam só pelo escrutínio em torno da presença europeia do Reino Unido. A monarca anunciou medidas na educação, bem como alterações a nível fiscal e na habitação. A promessa do primeiro-ministro em devolver poderes constitucionais à Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte vai ser cumprido.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, garantiu que tem “um mandato da população para governar”. O chefe de governo foi peremptório quando afirmou que “quem estiver em casa não vai ter o direito de reclamar benefícios”.
Os líderes parlamentares dos partidos da oposição aproveitaram a primeira oportunidade para criticar as propostas. A representante interina do Partido Trabalhista, Harriet Harman, entende que o executivo não deve aceitar as exigências do Partido Nacional Escocês em relação à autonomia da Escócia. Por sua vez, o responsável parlamentar dos escoceses, Angus Robertson, assegura que o “principal partido da oposição ao governo em Westminster somos nós”. Nick Clegg também proferiu um discurso na qualidade de líder demissionário dos Liberais-Democratas.
