Ignorância


“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.” Bob Marley


A pivot Paula Maglhães durante o directo

O racismo é a prova acabada da mais pura ignorância, para não dizer mesmo de estupidez, e manifesta-se através de pessoas de todos os níveis escolares. 

Um professor universitário escreveu no seu blogue sobre os “barcos com pretalhada” que a solução seria, “em vez de tentar salvar as pessoas que vêm nos barcos precários, ‘salvá-los’ atropelando-os com navios portugueses e, depois, todos os que consigam nadar, meter um tiro em cada um”.

Esta afirmação prova que a acumulação de conhecimento não significa necessariamente cultura e, muito menos, inteligência. 

Outro caso ocorreu no início da passada semana num programa da TVI em que os espectadores intervêm em directo. Uma senhora, já reformada, falando sobre o caso da violência policial em Guimarães, questionava: “Porque é que eles (polícias) só batem nesta gente e não batem em pretos e ciganos?”

Valeu aqui a reacção da jornalista que conduzia o programa que, depois de uma genuína expressão de espanto, comentou apenas que era impressionante que ainda se pensasse assim.

Em poucas palavras, a jornalista cumpriu o seu papel de profissional e de cidadã.

Chama-se Paula Magalhães e é minha mulher há mais de 20 anos.

Mas não seria por esse pormenor que ia deixar de falar disto.

Escreve à segunda-feira

Ignorância


“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.” Bob Marley


A pivot Paula Maglhães durante o directo

O racismo é a prova acabada da mais pura ignorância, para não dizer mesmo de estupidez, e manifesta-se através de pessoas de todos os níveis escolares. 

Um professor universitário escreveu no seu blogue sobre os “barcos com pretalhada” que a solução seria, “em vez de tentar salvar as pessoas que vêm nos barcos precários, ‘salvá-los’ atropelando-os com navios portugueses e, depois, todos os que consigam nadar, meter um tiro em cada um”.

Esta afirmação prova que a acumulação de conhecimento não significa necessariamente cultura e, muito menos, inteligência. 

Outro caso ocorreu no início da passada semana num programa da TVI em que os espectadores intervêm em directo. Uma senhora, já reformada, falando sobre o caso da violência policial em Guimarães, questionava: “Porque é que eles (polícias) só batem nesta gente e não batem em pretos e ciganos?”

Valeu aqui a reacção da jornalista que conduzia o programa que, depois de uma genuína expressão de espanto, comentou apenas que era impressionante que ainda se pensasse assim.

Em poucas palavras, a jornalista cumpriu o seu papel de profissional e de cidadã.

Chama-se Paula Magalhães e é minha mulher há mais de 20 anos.

Mas não seria por esse pormenor que ia deixar de falar disto.

Escreve à segunda-feira