A Grécia precisa “imediatamente” de um acordo com os seus credores até ao final de Maio para resolver questões cruciais de liquidez, disse esta segunda o porta-voz do Governo de Atenas, Gabriel Sakellaridis.
“É necessário um acordo imediatamente, é por isso que falamos no final de Maio, para resolver problemas cruciais de liquidez”, afirmou aos jornalistas Gabriel Sakellaridis.
“A pressão financeira é grande”, afirmou, alertando que um ultimato dos credores não vai ajudar nas negociações.
Desde Fevereiro que o Governo grego negoceia com a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu reformas a executar no país que permitam desbloquear pelo menos parte da última parcela do actual programa de resgate, no total de 7,2 mil milhões de euros.
A falta de progressos tem criado o receio de um incumprimento pela parte do Estado grego e já levou mesmo o ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, a assumir pela primeira vez a grave situação dos cofres helénicos. “A liquidez é um assunto terrivelmente urgente”, afirmou na semana passada.
No chamado Grupo de Bruxelas – que junta a Grécia e as instituições que formavam a ‘troika' (Comissão, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) – os temas que estão na origem das profundas divergências continuam a ser as medidas a adoptar nas pensões e no mercado laboral.
Lusa