Por cá discutem-se as suas valias face ao tradicional táxi. Em plena Riviera, a Uber não perde tempo em contendas e aposta no seu mais recente serviço: transporte de famosos via… helicóptero.
Sete minutos de voo, espaço para quatro pessoas, 160 euros de pagamento e bem-vindos ao UberCopter. Este é o momento do ano em que todos os caminhos vão dar a Cannes, seja de que forma for, e em que os forasteiros puxam do seu melhor francês.
A Cate Blanchett, uma das mais faladas, bastou a língua-mãe para confessar que já manteve relações com mulheres, e que melhor forma de promover o romance lésbico “Carol”, incluído no alinhamento.
Novatos, veteranos, estrelas em geral. A pequena localidade do sul gaulês reabriu as suas portas ao festival de cinema e, este ano, ao contrário do pouco consensual “Grace de Mónaco”, exibido em 2014, o filme de abertura das hostilidades terá melhor sorte, a avaliar pelas primeiras críticas.
“Tête Haute”, o drama francês de uma pouco conhecida Emmanuelle Bercot, tem a eterna Catherine Deneuve no elenco, na pele de uma juíza, com o espectro da chacina no jornal satírico “Charlie Hebdo” em fundo.
De resto, a 68.ª edição do certame arrancou com segurança reforçada, no rescaldo dos ataques terroristas que atingiram o país este ano. Por esta altura – contenha a excitação –, ainda não conseguimos partilhar pormenores sobre um dos capítulos mais aguardados: o desfile de vestidos.
A julgar pela imagem que a actriz Katrina Kaif, uma estrela de Bollywood e estreante em Cannes, divulgou nas redes sociais (seis malas de tamanho XL cheias de roupa), é caso para aguardar o desfecho com ansiedade. Amanhã voltamos à Croisette.