O receio era pouco e a Progress M-27M, descontrolada mas com o risco calculado, desintegrou-se como era esperado ao entrar na atmosfera.
Havia o receio, segundo a Roscosmos (agência espacial russa), que “apenas algumas pequenas partes” da nave, as mais resistentes, pudessem alcançar a superfície do planeta. E aí, os EUA, Colômbia, Brasil ou Indonésia, segundo estimativas que tinham em conta o padrão orbital do objecto.
Segundo a Roscosmos (agência espacial russa), “apenas algumas pequenas partes” da nave, mais resistentes, poderiam alcançar a superfície do planeta.
Tinha como missão levar mantimentos para a Estação Espacial Internacional, mas a viagem correu mal e começou uma trajectória descendente em direcção à Terra, de forma descontrolada, depois de sofrer de falhas de comunicação a caminho da Estação Espacial Internacional (EEI).
A 28 de Abril, a nave não tripulada seguia com três toneladas de suplementos para a Estação Espacial, transportando oxigénio, água e alimentos para a equipa de seis astronautas.
Mas imediatamente após o lançamento, em Baikonur, no Cazaquistão, a nave passou por problemas técnicos e ficou fora de controlo. Especula-se que uma explosão pode ter ocorrido no terceiro estágio do foguete transportador Soyuz-2.1A, fazendo com que a Rússia perdesse o controlo da nave, depois de se ter perdido numa órbita errada.
"A aeronave Progresso M-27M deixou de existir às 5h04, hora de Moscovo (3h04 em Lisboa), a 8 de Maio de 2015. Entrou na atmosfera sobre a parte central do Oceano Pacífico", anunciou a agência espacial russa Roscosmos, em comunicado.
