Entre cinco finalistas, os grandes vencedores foram o italiano Fabrizio Barozzi e o espanhol Alberto Veiga, distinguidos pelo projecto do Auditório da Filarmónica de Szczecin, na Polónia. O edifício bateu o Museu de Artes de Ravensburg, o Museu Marítimo Dinamarquês, a Adega Antinori e o Centro Estudantil Saw Swee Hock e garantiu aos arquitectos o prémio Mies van Der Rohe, conhecido esta sexta-feira, em Barcelona.
O complexo destacado, erguido no espaço onde anteriormente funcionava uma sala de concertos, destruída durante a II Guerra Mundial, é composto por um auditório, uma sala para música de câmara, uma área para exposições e conferências e um foyer.
O interior do edifício da Filarmónica que se impôs nos prémios
A edição de 2015, a que concorreram 19 projectos portugueses, que não transitaram para a shortlist final, premiou ainda, no sector revelação, ou Arquitecturas Emergentes, o ateliê catalão Arquitectura-G, responsável pela Casa Luz, em Cilleros, na província de Cáceres.
Barozzi e Veiga sucedem aos dinamarqueses Henning Larsen Architects e Olafur Eliasson, vencedores na edição do ano passado, pelo edifício Harpa, sala de concertos e centro de conferências em Reiquejavique, na Islândia.