Foi uma vitória como ninguém esperava. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, venceu as eleições gerais britânicas desta quinta-feira com maioria absoluta, ao assegurar pelo menos 331 dos 650 assentos da Câmara dos Comuns.
Uma margem confortável que dá aos tories uma inesperada maioria absoluta – as sondagens mostravam-nos taco a taco com os trabalhistas de Ed Miliband, que entretanto já apresentou a demissão, assumindo “total e absoluta responsabilidade” pela derrota.
Com 643 dos 650 assentos atribuídos, os conservadores têm 331 lugares, os trabalhistas 232, os liberais-democratas 8, o SNP (nacionalistas escoceses) 56, e o UKIP, com os Verdes, um assento cada. Enquanto ainda se aguardava que os votos acabassem de ser contados, Cameron foi recebido pela rainha, que o reconduziu no cargo de primeiro-ministro.
Perante os “resultados esmagadores”, também Nick Clegg, parceiro de coligação de Cameron no governo cessante, se demitiu. O mesmo caminho foi seguido pelo líder do UKIP, Nigel Farage, que, à terceira, voltou a não conseguir entrar no parlamento e por isso pôs o lugar à disposição.
Mas Farage admite, ao contrário de Miliband e Clegg, voltar a candidatar-se à liderança do seu Partido pela Independência do Reino Unido, que com 12% dos votos conseguiu eleger apenas um deputado.
(notícia em actualização)