Prestação de contas II


Quem lê o i sabe que encontra sempre uma forma especial de ver o mundo. Não é melhor nem pior. 


Iniciámos o actual ciclo do i há oito meses. Parece muito pouco tempo, mas foram meses muito intensos. Com muito trabalho, energia e entrega de toda a redacção, mas também com a recompensa dos resultados positivos e o feedback cada vez mais positivo dos nossos leitores. Passados oito meses podemos afirmar que a aposta foi ganha.

O principal objectivo que me propus, como o leitor recordará, foi aumentar a competitividade da marca i, torná-la mais influente e aumentar a sua notoriedade e audiência. Para isso tentámos construir um produto editorial que explorasse as características claramente diferenciadoras do i. Não só através do design, mas também do produto jornalístico.

Apostamos na diferenciação da nossa capa, tentando ter todos os dias ou notícias exclusivas ou ângulos diferenciadores face ao assunto do dia.A capa do i é sempre original – é o nosso ponto de honra. Quem compra a edição de papel do i ou quem visita o site ionline.pt sabe que vai encontrar uma forma especial de ver o mundo. Não é melhor nem pior que os restantes – é simplesmente diferente e única. É a nossa forma de ver o mundo. Uma visão plural que não está ligada a nenhuma corrente ideológica ou política.

Renovamos a linha editorial, mantendo a aposta clara no jornalismo de investigação que se iniciou em 2012. Ocaso BES, cujos primeiros trabalhos recuam precisamente a esse ano, é o máximo expoente dessa aposta, mas não o único – os nossos leitores sabem que os jornalistas do i entendem o escrutínio dos titulares de cargos políticos e restantes poderes públicos como a principal missão do jornalismo.

Demos igualmente maior preponderância à informação útil e de proximidade nas áreas clássicas do jornalismo, como a sociedade, a economia e política sem nunca esquecer o nosso posicionamento de jornal referência.

Tal como não temos complexos em abordar temas mais próximos do jornalismo popular quando os mesmos ganham visibilidade pública e interessam aos nossos leitores. Um bom exemplo disso foi o flagelo da violência doméstica, presente no paradigmático caso Bárbara/Carrilho. Não só noticiamos este e outros casos, respeitando sempre os nossos valores editoriais e o código deontológico dos jornalistas, como nos associamos ao combate a esse flagelo promovendo em quatro cidades portuguesas a inauguração de uma rua com o nome de uma vítima desse hediondo crime. Braga, como verá brevemente no i, foi a primeira a concretizar a promessa.

Fizemos da edição de fim-de-semana uma edição ainda mais especial. Criámos, em primeiro lugar, o magazine B.I. – um produto totalmente produzido dentro desta casa, virado para um público mais feminino, no qual todas as histórias são contadas na primeira pessoa e pelos olhos do protagonista. Promovendo um dossiê sobre um tema especial que tanto pode ser de agenda como intemporal, explicando o essencial sobre os temas da semana que passou ou antecipando os da semana seguinte e apostando em entrevistas junto dos principais pensadores do país – aqueles que nos ajudam a perceber que rumo o país e o mundo está a tomar.

Renovamos igualmente o nosso site – mais uma vez com a prata da casa – e aproximamo-lo dos valores gráficos do jornal. Uma aposta no online que ainda está em construção.

Passados oito meses os resultados são claros: somos mais competitivos, aumentamos as nossas vendas, somos mais influentes e temos mais notoriedade – o que nos traz melhores resultados comerciais. Concentro-me apenas nas vendas. Em termos homólogos temos vindo a melhorar os resultados do ano passado todos os meses: em Outubro subimos 11,5%, 5% em Novembro, 4% em Outubro, 30% em Janeiro, 29% em Fevereiro e agora 16% em Março.

São estes resultados que nos dão alento e nos fazem acreditar de forma convicta e fundamentada que a marca i é viável e justifica a aposta que os nossos accionistas fazem em nós. Estes resultados só foram possíveis, repito (e nunca é de mais repetir), devido ao talento e ao profissionalismo da redacção do i (jornalistas, designers, fotojornalistas, infográficos, tratamento de imagem, revisoras e assistentes editoriais). É uma equipa de luxo, do melhor que há na indústria de media, que tenho o orgulho e a honra de liderar no dia em que comemoramos seis anos de vida – e cujo trabalho o leitor tem o prazer de ler e visualizar todo os dias.

Passaram-se oito meses – é pouco tempo mas ficarão para sempre na minha memória. Perdoe-me a nota pessoal, caro leitor, mas o jornalismo, como a vida, vive-se com emoção, respeito e sentido de ética. É isso que fazemos no i.

 


Prestação de contas II


Quem lê o i sabe que encontra sempre uma forma especial de ver o mundo. Não é melhor nem pior. 


Iniciámos o actual ciclo do i há oito meses. Parece muito pouco tempo, mas foram meses muito intensos. Com muito trabalho, energia e entrega de toda a redacção, mas também com a recompensa dos resultados positivos e o feedback cada vez mais positivo dos nossos leitores. Passados oito meses podemos afirmar que a aposta foi ganha.

O principal objectivo que me propus, como o leitor recordará, foi aumentar a competitividade da marca i, torná-la mais influente e aumentar a sua notoriedade e audiência. Para isso tentámos construir um produto editorial que explorasse as características claramente diferenciadoras do i. Não só através do design, mas também do produto jornalístico.

Apostamos na diferenciação da nossa capa, tentando ter todos os dias ou notícias exclusivas ou ângulos diferenciadores face ao assunto do dia.A capa do i é sempre original – é o nosso ponto de honra. Quem compra a edição de papel do i ou quem visita o site ionline.pt sabe que vai encontrar uma forma especial de ver o mundo. Não é melhor nem pior que os restantes – é simplesmente diferente e única. É a nossa forma de ver o mundo. Uma visão plural que não está ligada a nenhuma corrente ideológica ou política.

Renovamos a linha editorial, mantendo a aposta clara no jornalismo de investigação que se iniciou em 2012. Ocaso BES, cujos primeiros trabalhos recuam precisamente a esse ano, é o máximo expoente dessa aposta, mas não o único – os nossos leitores sabem que os jornalistas do i entendem o escrutínio dos titulares de cargos políticos e restantes poderes públicos como a principal missão do jornalismo.

Demos igualmente maior preponderância à informação útil e de proximidade nas áreas clássicas do jornalismo, como a sociedade, a economia e política sem nunca esquecer o nosso posicionamento de jornal referência.

Tal como não temos complexos em abordar temas mais próximos do jornalismo popular quando os mesmos ganham visibilidade pública e interessam aos nossos leitores. Um bom exemplo disso foi o flagelo da violência doméstica, presente no paradigmático caso Bárbara/Carrilho. Não só noticiamos este e outros casos, respeitando sempre os nossos valores editoriais e o código deontológico dos jornalistas, como nos associamos ao combate a esse flagelo promovendo em quatro cidades portuguesas a inauguração de uma rua com o nome de uma vítima desse hediondo crime. Braga, como verá brevemente no i, foi a primeira a concretizar a promessa.

Fizemos da edição de fim-de-semana uma edição ainda mais especial. Criámos, em primeiro lugar, o magazine B.I. – um produto totalmente produzido dentro desta casa, virado para um público mais feminino, no qual todas as histórias são contadas na primeira pessoa e pelos olhos do protagonista. Promovendo um dossiê sobre um tema especial que tanto pode ser de agenda como intemporal, explicando o essencial sobre os temas da semana que passou ou antecipando os da semana seguinte e apostando em entrevistas junto dos principais pensadores do país – aqueles que nos ajudam a perceber que rumo o país e o mundo está a tomar.

Renovamos igualmente o nosso site – mais uma vez com a prata da casa – e aproximamo-lo dos valores gráficos do jornal. Uma aposta no online que ainda está em construção.

Passados oito meses os resultados são claros: somos mais competitivos, aumentamos as nossas vendas, somos mais influentes e temos mais notoriedade – o que nos traz melhores resultados comerciais. Concentro-me apenas nas vendas. Em termos homólogos temos vindo a melhorar os resultados do ano passado todos os meses: em Outubro subimos 11,5%, 5% em Novembro, 4% em Outubro, 30% em Janeiro, 29% em Fevereiro e agora 16% em Março.

São estes resultados que nos dão alento e nos fazem acreditar de forma convicta e fundamentada que a marca i é viável e justifica a aposta que os nossos accionistas fazem em nós. Estes resultados só foram possíveis, repito (e nunca é de mais repetir), devido ao talento e ao profissionalismo da redacção do i (jornalistas, designers, fotojornalistas, infográficos, tratamento de imagem, revisoras e assistentes editoriais). É uma equipa de luxo, do melhor que há na indústria de media, que tenho o orgulho e a honra de liderar no dia em que comemoramos seis anos de vida – e cujo trabalho o leitor tem o prazer de ler e visualizar todo os dias.

Passaram-se oito meses – é pouco tempo mas ficarão para sempre na minha memória. Perdoe-me a nota pessoal, caro leitor, mas o jornalismo, como a vida, vive-se com emoção, respeito e sentido de ética. É isso que fazemos no i.