Dias depois do estrondoso sismo que mergulhou a nação himalaia no caos e na destruição, o governo nepalês anunciou que o número de mortos podia ascender aos 10 mil. Depois da primeira semana de operações de resgate e salvamento, o balanço oficial já ultrapassa 6 mil mortos, 14 mil feridos e centenas de milhares de deslocados. Houve um punhado de histórias felizes no meio da tragédia. Mas a ajuda continua a tardar a chegar às zonas mais afectadas pelo terramoto de magnitude 7,8 em Richter, seguido de mais de 100 réplicas e sismos ao longo desta semana.
Numa das regiões mais pobres do Nepal, Sindupalchowk, 90% das casas ficaram destruídas. A Cruz Vermelha Internacional avisou na sexta-feira que “já quase esgotou as suas reservas para 19 mil famílias”. O pequeno aeroporto da capital, Catmandu, continua a tentar acomodar aviões militares para a busca de sobreviventes e a recolha de mortos
e os que continuam a chegar com ajuda para os sobreviventes.