CSI Cyber.Investigadores versão 2.0


À quarta produção com o carimbo CSI, chegámos aos cibercrimes. Há 15 anos que apareceu a primeira série da saga “Crime Scene Investigation”. Em Las Vegas, Miami ou Nova Iorque, o objectivo foi sempre o mesmo: apanhar os malfeitores que acreditam na perfeição do crime que cometeram. A verdade é que há sempre uma asneira…


À quarta produção com o carimbo CSI, chegámos aos cibercrimes. Há 15 anos que apareceu a primeira série da saga “Crime Scene Investigation”. Em Las Vegas, Miami ou Nova Iorque, o objectivo foi sempre o mesmo: apanhar os malfeitores que acreditam na perfeição do crime que cometeram. A verdade é que há sempre uma asneira que se esqueceram de limpar, seja um fio de cabelo, uma gota de saliva ou qualquer coisa ainda mais próxima de ser invisível. Agora, se passa a acontecer tudo no formato Cyber, então aí o que é que acontece? Mais ou menos o mesmo, mas entre códigos de programação, emails encriptados e circuitos pouco limpos. Tudo com Patricia Arquette a liderar as investigações.

E é precisamente este um dos factores de maior curiosidade à volta de “CSI Cyber”: como é que Arquette se vai comportar no meio deste universo de polícias e ladrões? Patricia, a mesma que há umas semanas ganhou um Óscar de Melhor Actriz Secundária pela sua participação em “Boyhood”, é agora a dra. Avery Ryan, especialista em psicologia do comportamento e ciberpsicologia, ao mesmo tempo que faz parte da equipa de agentes do FBI. É ela que vai chefiar Elijah Mundo (James Van Der Beek), antigo marine transformado em agente especial, mais o trio Daniel Krumitz, Brody Nelson e Raven Ramirez, gente que sabe de tudo o que em princípio é ilegal fazer com um computador (ou qualquer outro aparelho com acesso à internet).

Posto isto, importa tentar perceber o que é que esta gente vai andar a investigar. Sobretudo para tranquilizar os fãs habituais de tudo o que é CSI: isto é Cyber, mas continua a tratar de crimes sórdido -, quanto a isso, está tudo bem. O melhor exemplo é o primeiro episódio, que estreou nos EUA a 4 de Março. A divisão de cibercrime do FBI é chamada a investigar estranhas ocorrências com monitores de bebés (aquela espécie de walkie-talkies que dá aos pais a infelicidade de saber que está na hora de ir outra vez dar de comer ou acalmar a criança em fúria). Ao que tudo indica, há gente que organiza uma rede de raptos de crianças fazendo uso desses aparelhos. Claro que acontece tudo à distância, tudo sem fios, daí que tenha sido a equipa de Avery Ryan a escolhida para resolver a questão. Ao segundo caso haverá mesmo uma montanha-russa sabotada através do computador que comanda o veículo. Outras desgraças acontecerão ao longo de uma primeira temporada de 12 episódios. Resta saber se é aqui que está a assegurada a continuidade deste franchise de sucesso.

Repetentes

Anthony E. Zuiker. É ele o criador do franchise “CSI” e também um dos produtores das quatro séries. Teve a ideia depois de ver um episódio da série documental “The New Detectives”, da National Geographic. Tem 46 anos.

The Who. Todas as canções que ouvimos nos genéricos de abertura dos quatro CSI são da banda inglesa. Depois de “WhoAre You”, “Won’t Get Fooled Again” e “Baba O’Riley”, CSI Cyber tem “I Can See For Miles”.

CSI Cyber estreia hoje, às 22h15, na FOX