Com estreia marcada para esta noite, às 23h00, na RTP2, a série apresenta recolhas musicais e testemunhos de tocadores e cantores amadores e profissionais, desvendando a diversidade musical de expressão tradicional e popular.
A série, semanal e com 26 episódios, é uma síntese de milhares de horas de gravações feitas de norte a sul do país.
“Os 26 episódios desta série documental são contados por quem vive todos os dias nos contextos retratados, são os próprios protagonistas que dão a voz a cada episódio e é a música que é devolvida às pessoas”, justificou Tiago Pereira em entrevista ao i.
Sendo uma espécie de guardião de memórias da música tradicional portuguesa, Tiago Pereira tem feito um levantamento do “património musical imaterial português”, percorrendo milhares de quilómetros, gravando cidadãos anónimos, grupos profissionais e amadores.
Vencedor do prémio Megafone, Tiago Pereira assinou filmes como “Não me importava morrer se houvesse guitarras no céu” (2012), “Sinfonia Imaterial” (2011), “Arritmia” (2007) e “11 burros caem no estômago vazio” (2006).
É também o fundador do projecto e associação “A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria”, uma plataforma musicam com mais de mil vídeos com artistas portugueses e, actualmente tem o programa de rádio na Antena1 “O povo que ainda canta”, que dá o nome à série televisiva.
