Agências do Mediterrâneo propõem serviço de notícias comuns


A Aliança de Agências de Notícias do Mediterrâneo (AMAN) propôs hoje a criação de um serviço de notícias comum para os países mediterrâneos, durante uma assembleia geral, que decorre até quarta-feira em Alicante.\r\nA proposta de criação do serviço de notícias foi apresentada pelo presidente da agência Lusa, Afonso Camões, para quem “este é um bom…


A Aliança de Agências de Notícias do Mediterrâneo (AMAN) propôs hoje a criação de um serviço de notícias comum para os países mediterrâneos, durante uma assembleia geral, que decorre até quarta-feira em Alicante.

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A proposta de criação do serviço de notícias foi apresentada pelo presidente da agência Lusa, Afonso Camões, para quem “este é um bom momento para criar uma bolsa diária de notícias no nosso espaço mediterrâneo, usando o mar como um espaço de contacto entre países e projetos”.

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A proposta, diz o presidente da Lusa, pode mesmo ajudar a superar eventuais problemas de comunicação gerados pelas diferenças de línguas, tanto para os jornalistas como para os diplomatas.

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Nesta assembleia geral, em que a agência espanhola EFE passará a presidir à AMAN, aborda-se a importância da comunicação na diplomacia, os novos perfis dos jornalistas e os modelos de negócio emergentes para um sistema mediático que sente enormes problemas de financiamento.

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No encontro de Alicante, estuda-se ainda as possibilidades de maior cooperação entre agências noticiosas do Mediterrâneo, vistas como veículos privilegiados de intercâmbio informativo e cultural, assumindo que essa articulação pode sugerir relevantes soluções perante o que os membros da AMAN consideram ser uma “crise de identidade mediática” em que vivemos.

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Na sua intervenção, o presidente da Lusa, Afonso Camões, referiu ainda o “drama humano” da imigração, com milhares de pessoas do Mediterrâneo do sul a bater à porta da Europa, sem terem uma resposta.

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A AMAN reúne as agências ANSA (Itália), AA (Turquia), AFP (França), AMI (MauritÂnia), ANA (Grécia), APS (Argélia), ATA (Albânia), CNA (Chipre), EFE (Espanha), HINA (Croácia), LANA (Líbia), Lusa (Portugal), MAP (Marrocos), MENA (Egito), MNA (Líbano), SANA (Síria), STA (Eslovénia), TANJUG (Sérvia), TAP (Tunísia) e WAFA (Palestina).

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*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa

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