O líder do CDS-PP considerou hoje que os 82% dos votos na sua representam “uma larga partilha de ideias e esforços”, apelidando de “plural” a decisão de Nobre Guedes encabeçar uma lista alternativa à mesa do Conselho Nacional.
Paulo Portas falava aos jornalistas no início do último dia da reunião magna do CDS-PP, depois de ter votado para os órgãos nacionais do partido, considerando que “foi um bom congresso” e que “o CDS é um partido plural e ainda bem”.
“Eu acho que a participação foi muito boa, a votação foi secreta em tempos de restrição – e aliás comparando com outros congressos – 82% é uma larga partilha de ideias e de esforços. Estou muito contente”, disse sobre os resultados da moção de estratégia global.
Interrogado pelos jornalistas sobre a decisão de Nobre Guedes não integrar o Conselho Nacional pelas listas da direção – repto lançado na noite de sábado por Paulo Portas – e candidatar-se a presidente daquele órgão pela lista de Anacoreta Correia, o líder do partido disse que “é uma decisão” do seu antigo vice-presidente e que não pode “falar por outros”, considerando que “é plural”.
“É um partido que tem um comando firme, uma estratégia nítida e um objetivo claro. Os portugueses sabem que contam connosco para que 2014 seja o primeiro ano depois de anos dolorosos de Portugal depois da troika e o primeiro ano depois de tempos de recessão de economia com crescimento”, enfatizou.
O XXV Congresso do CDS-PP termina hoje, com a eleição dos novos órgãos e o discurso de encerramento do presidente reeleito, Paulo Portas, a que assistirá o presidente do PSD e primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa