Os 147 alunos da Escola Portuguesa de Macau que realizaram os exames do ensino secundário registaram, neste primeira fase, 89 por cento de aprovações, disse hoje Manuel Machado, do núcleo de apoio à direção.
Satisfeito com os resultados que classifica de "positivos", Manuel Machado explicou que das 12 disciplinas a que os alunos se sujeitaram a exame apenas não houve reprovações a História A, Matemática Aplicada às Ciências Sociais e Português como língua não materna.
Nos exames específicos do 12.º ano, os 39 alunos que se apresentaram na primeira chamada tiveram uma média de 12 valores a Português, 1,6 pontos acima da média nacional, a mesma diferença registada também na comparação com os exames da primeira chamada no ano letivo passado e 0,7 pontos acima da média registada pelos três alunos que fizeram a prova na segunda chamada no ano letivo 2010/2011.
Já a Matemática A, os 21 alunos internos que fizeram o exame da primeira chamada obtiveram uma média de 10,3 pontos, menos 0,1 pontos do que a média nacional, e menos 4,5 pontos comparativamente aos exames da primeira chamada do ano letivo passado.
A Matemática B, os cinco alunos candidatos registaram uma média de 7,5 pontos, menos 1,3 pontos do que a média nacional e na Matemática Aplicada às Ciências Sociais, os três candidatos registaram uma média de 13,3 pontos, mais 2,7 pontos do que os seus colegas em Portugal.
Manuel Machado considerou ainda que um resultado "muito positivo" seria não registar qualquer reprovação, mas disse que o número de reprovações – 16 em todas as disciplinas do secundário sujeitas a exame – não é muito elevado e há ainda a segunda fase, ou, no caso dos alunos do 11.º ano, podem deixar disciplinas para fazer no próximo ano.
"Se contabilizarmos apenas os alunos do 12.º ano, as reprovações – nesta primeira fase – é de um aluno a Português (com 39 candidatos), seis a Matemática A (21 candidatos) e dois a Matemática B (cinco candidatos)", explicou.
O mesmo responsável acrescentou que "cada vez mais alunos da Escola Portuguesa de Macau frequentam o ensino superior na cidade ou na região", uma situação que fica a dever-se ao facto de muitos alunos serem de famílias locais.
