PSP abriu diversos processos sobre divergências entre lojistas e administração do Picoas Plaza


 A PSP disse hoje que abriu "diversos processos" sobre divergências entre lojistas e a administração do Picoas Plaza, em Lisboa, o último ocorrido na sexta-feira e que culminou com ameaças de morte feitas a comerciantes e clientes. O presidente da Associação de Lojistas e Amigos do Picoas Plaza (Alapp) revelou hoje que na sexta-feira, durante…


 A PSP disse hoje que abriu "diversos processos" sobre divergências entre lojistas e a administração do Picoas Plaza, em Lisboa, o último ocorrido na sexta-feira e que culminou com ameaças de morte feitas a comerciantes e clientes.

O presidente da Associação de Lojistas e Amigos do Picoas Plaza (Alapp) revelou hoje que na sexta-feira, durante um concerto de música ao vivo, se repetiram "conflitos" naquele centro comercial de Lisboa e que várias pessoas, comerciantes e clientes foram "ameaçadas de morte por dois estranhos" ao local.

No entanto, a administração do centro "refuta a existência de qualquer ato de violência contra membros da ALAPP ou contra qualquer outro visitante do shopping", também numa resposta enviada à Lusa.

Além das ameaças, e ainda segundo os lojistas, os suspeitos agrediram alguns dos presentes e pontapearam os equipamentos de música, desligando o som por várias vezes.

Tiago Quelhas criticou a administração do centro, considerando que "há muito que abandonou a gestão do espaço". Já no passado dia 19, a mesmo responsável tinha acusado também a administração de instigar atos de violência contra membros da associação e o músico contratado para ali dar um concerto.

Numa nota enviada à Agência Lusa, a PSP adiantou que "existem diversos processos relativos a divergências entre lojistas e a administração do centro comercial em questão".

A administração admite "estranhar ver-se associada a situações que desconhece por completo" e lamenta a posição da associação, que "insiste em falsidades", considerando-a pouco representativa do universo de lojas do Picoas.

Por sua vez, a PSP descreve que na sexta-feira se deslocou ao centro comercial, depois de "ter sido informada de que estaria ali a decorrer um evento musical não autorizado", situação que confirmou, ao constatar que o concerto "não possuía licença especial de ruído".

Passados alguns minutos, continua a PSP, elementos da esquadra mais próxima voltaram a deslocar-se ao local "por existir uma desordem entre moradores e elementos ligados à ALAPP", mas que "não verificou nada ilegal presencialmente".

No entanto, foram denunciados, confirma a entidade, "diversos tipos de ameaça, pelo que foi elaborado o normal expediente relativo a este tipo de situações para que se dê início ao habitual procedimento criminal".