"Os concessionários sabem que vão ter de ceder. Não apenas em nome do interesse público, mas também do seu interesse privado", disse hoje o presidente do Tribunal de Contas. Guillherme de Oliveira Martins, que está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito às PPP, reafirma que é indispensável renegociar as parcerias público privados porque há margem para reduzir a despsa pública. No caso do TGV, cujo contrato Poceirão/Caia foi recusado pelo Tribunal, Oliveira Martins considera "pertinente" a renegociação até porque há recursos comunitários afectos a este projecto.
Sobre o impacto da introdução de portagens nas Scut, Oliveira Martins assinala que esta iniciativa altera de forma significativa o tráfego. "Vai ser muito difícil estimar o impacto ao longo da vida dos contratos. Vamos ter de esperar para ver as consequências financeiras do desvio do fluxo da Via do Infante para Nacional 125".
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