Amanhã
Sting
Parque dos Poetas, Estádio (21h, 35-60€)
Estrela bem amada da pop, que soube congregar fãs tanto como nome maior dos Police e como herói das canções a solo. E para alegria do vasto grupo de adeptos do cançonetista Gordon Sumner, que vai a caminho dos 62 anos, o concerto de amanhã (num espaço que, diz a organização, está pronto para receber 10 mil pessoas) será momento de comemoração. O músico corre mundo, por estes dias, a celebrar 25 anos de carreira sem o trio que também incluía Andy Summers e Stewart Copeland. O que é o mesmo que dizer que em palco vão estar sucessos com currículo vasto a deixar multidões felizes e contentes. Diz o artista que a digressão tem por nome Back to Bass, ou o seu lugar de sempre. Na primeira parte actua James Walsh, o antigo vocalista dos britânicos Starsailor.
4 de Julho
Buena Vista Social Club/ Michael Kiwanuka
Jardins Marquês de Pombal (21h; 25-50€)
Um dos maiores nomes da música cubana, a Orquestra do Buena Vista Social Club apresenta o seu actual alinhamento, com Barbarito Torres na guitarra, Guajiro Mirabal no trompete e Aguaje Ramos no Trombone. Ainda assim a estrela maior será Omara Portuondo, a cubana de 81 anos que sabe fazer pouco mais do que cantar histórias com calor na voz que poucos ou nenhuns outros conseguem repetir. Mais ou menos o que Michael Kiwanuka sentirá quando ouve os seus heróis, de Bill_Withers a Terry Callier ou Curtis Mayfield: nunca será como eles mas também não é esse o seu objectivo. Antes, o inglês procura uma identidade pop-rock singular, com influências dos heróis da soul que foi admirando mas sem se deixar levar por facilidades. Está tudo no álbum de estreia, “Home Again”, editado este ano.
8 de Julho
Al Jarreau
Jardins Marquês de Pombal (21h; 25-50€)
Al Jarreau teve um contratempo há coisa de poucas semanas: o médico disse-lhe que era melhor fazer uma pausa nisto de dar concertos, que talvez fosse melhor tratar da saúde. Foi uma pneumonia que o tramou e que o obrigou a cancelar parte da digressão francesa que tinha agendada. Aos 72 anos, o cantor insiste em levar jazz, R&B e pop a toda a parte. Na verdade, é a única voz masculina a conseguir grammys nas três categorias. Começou ainda na década de 60 mas foi só nos 70s que conquistou tempo de antena e espaço discográfico que lhe deu reconhecimento internacional. Em palco, já recuperado, vai contar com a direcção musical de Joe Turano (também nas teclas e saxofone), John Calderon na guitarra, Mark Simmons na bateria, Chris Walker no baixo e Larry Williams nas teclas.
19 de Julho
Lizz Wright e Raul Midón
Jardins Marquês de Pombal (21h; 30-45€)
Surge o nome de Lizz Wright e pouco depois há referências a gente como Oleta Adams ou Jill Scott. Uma forma de resumir o currículo da cantora nascida no estado americano da Georgia: uma heroína do rhythm & blues que nasceu para as canções na igreja, com o gospel como maior marca genética. Estreou-se nos discos em 2003, com “Salt”, e é de 201 o seu mais recente álbum, “Fellowship”. Na mesma noite há Raul Midón, guitarrista, cantor e compositor que procura o encontro entre as regras da soul e um sotaque latino com muito flamenco à mistura. Antes, na primeira parte, o palco é da portuguesa Elisa Rodrigues, que apresenta o álbum de estreia, Heart Mouth Dialogues”, como Júlio Resende ao piano e versões de gente como Nirvana, Beach Boys ou Cocorosie.
21 de Julho
Pablo Alborán
Jardins Marquês do pombal (21h; 35€-60€)
Tem 23 aninhos feitos há pouco tempo e uma carreira de apenas dois mas já faz suspirar alguns corações pouco imunes à balada espanhola. A voz rouca, a guitarra, o salero e a cara de miúdo têm feito bastante sucesso em terras espanholas e portuguesas. Como muitos dos novos artistas, Pablo, filho de pai espanhol e mãe francesa, começou por divulgar as suas canções na internet, através de sites como o YouTube ou o Facebook, e menos de um ano depois, em 2011, já estava a lançar o seu primeiro álbum, “Pablo Alborán”. Em Portugal ficou conhecido e entrou para o top (onde ainda permanece) depois de gravar o single “Perdona-me” em dueto com a fadista Carminho (que vai estar no concerto), canção que faz parte do segundo álbum do cantor espanhol, “En Acústico”.
22 de Julho
Pat Metheny Unity Band
Jardins Marquês de Pombal (22h; 30-50€)
Com a mesma coragem que o leva a manter um penteado pouco ou nada contemporâneo, Pat Metheny tem toda a lata deste mundo na hora de abordar a guitarra com novas vontades, como que a dizer que “não é possível o tanas”. E anda a fazer isto, a solo ou com formações distintas, desde a década de 70. Partiu do jazz que lhe moldou as manias (começou a tocar com gente como Jaco Pastorius e Paul Bley) mas nunca se prendeu entre estilos ou estéticas. No Cool Jazz Fest, Pat Metheny apresenta o seu novo projecto (que isto é herói do improviso viciado em não estar quieto): a Unity Band, que já editou um álbum homónimo. Na companhia de Metheny estarão Chris Potter (saxofone), Antonio Sanchez (bateria) e Ben Williams (baixo).