Díli, 17 abr (Lusa) – O novo Presidente de Timor-Leste acredita que conseguirá replicar na política a “transição bem sucedida” que conduziu nas Forças Armadas e não deixará que o país se descontrole, como aconteceu na Guiné-Bissau.
O general e antigo chefe das Forças Armadas de Timor-Leste, 56 anos, quer ser um exemplo para os mais novos. “Acredito nos jovens que estão aqui”, afirmou, a 08 de fevereiro, após anunciar a sua candidatura às presidenciais, que acaba de vencer à segunda volta contra outro antigo guerrilheiro, Francisco Lu Olo Guterres, apoiado pela Fretilin, e de ter destronado, na primeira volta, o Presidente em funções, José Ramos-Horta, Nobel da Paz em 1996.
Na mesma altura, o ex-chefe das Forças Armadas disse que recebeu três pedidos dos cidadãos timorenses para o futuro: prosperidade, grandes mudanças e transição geracional. Também lhe pediram um “pensamento estratégico com grandes linhas de orientação” para o desenvolvimento do país nos próximos 20 anos e uma liderança forte, que inspire os timorenses e contribua para “prestigiar o povo”.