A Chevrolet, até há uma dezena de anos, era sinónimo de carro grande americano, pelo menos na Europa, isto porque alguns modelos da Opel eram comercializados na América do Sul com a marca Chevrolet. Depois da compra da coreana Daewoo iniciou o lançamento de modelos pequenos, na sua maior parte ainda da autoria da marca falida, a que se seguiu o desenho, de raiz, de novos automóveis que acabaram por ser lançados no mercado global. O seu primeiro argumento foi o preço, mas à medida que os modelos se sucediam também os materiais iam melhorando e a qualidade de construção sendo refinada. Actualmente o Aveo (lançado em Junho do ano passado) é já o sexto modelo mais vendido do segmento B (utilitários), ocupando o terceiro lugar se excluirmos as motorizações diesel. Ora como se conhece a importância dos diesel nos gostos dos europeus, a marca da General Motors viu agora corrigida essa lacuna com o lançamento da motorização 1.3 diesel, o propulsor proveniente do acordo GM/Fiat e que já equipava, entre outros, o Opel Corsa, por exemplo.
Esse bloco surge no Aveo em dois níveis de potência: com 75 cv, denominado TCDI, e com 95 cv, denominado VCDI, devendo-se este acréscimo de potência à montagem de um turbo compressor e estando disponível acoplado a uma caixa de seis relações ou de cinco relações, com a qual consegue menor emissão de CO2: 95 g/km, contra 108 g/km. A versão de 75 cv emite 97 g/km.
Testámos a versão de cinco portas mais potente com caixa de seis velocidades e conseguimos uma média de consumo sem grandes preocupações de poupança de 5,8 litros/100 km, incluindo auto-estrada muito soltinha… São bons números, se tivermos em conta que o seu consumo em cidade é também muito comedido, para o que contribui o sistema stop&go, de série.
Em andamento, o Aveo 1.3 VCDI mostra muita agilidade e é confortável, embora quem queira mesmo conforto deva preferir as jantes de 16 às de 17 polegadas. A bagageira tem uma capacidade de 290 litros, que sobe para os 502 litros na versão de quatro portas.
Em termos de equipamento, a versão ensaiada, a LT intermédia (a LS é a de entrada e a LTZ a de topo), incluía entre outro equipamento cruise control com função de limitador de velocidade, controlo de estabilidade, de tracção e ajuda no arranque em subidas, quatro vidros eléctricos e computador de bordo.
A estética é bem conseguida e os preços bem simpáticos, como segue:
75 cv – 14 500 euros; 95 cv LT – 15 890 euros; 95 cv LTZ – 17 890 euros.







