Lisboa, 30 mar (Lusa) – O vice-presidente do CDS Nuno Melo justificou hoje que os deputados democratas-cristãos que aprovaram ou se abstiveram recentemente em matérias “fraturantes” fizeram-no porque tinham um acordo prévio, em que anteciparam os seus sentidos de voto caso estas questões se colocassem.
“Eu não sou deputado do CDS hoje na Assembleia da República e soube a explicação que foi dada para a votação destes dois deputados em concreto, num acordo que teria acontecido, antes mesmo de terem sido eleitos deputados e para que das listas constassem como deputados”, afirmou Nuno Melo, em entrevista à Lusa.
O vice-presidente do CDS referiu que Adolfo Mesquita Nunes e João Rebelo anteciparam que, “se essas questões fossem a discussão, votariam dessa forma, e foram escolhidos para as listas de deputados neste pressuposto”.