Lisboa, 27 mar (Lusa) — O bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos (OET) defendeu hoje a obrigatoriedade de uma direção técnica na criação de empresas de construção civil, para evitar obras que fragilizem edifícios e causem acidentes, como aconteceu na segunda-feira no Seixal.
A laje do terceiro andar de um prédio do Seixal desabou sobre o piso inferior na segunda-feira à noite, provocando contusões e escoriações em nove pessoas. O acidente, disse hoje o vice-presidente da autarquia, “deveu-se à retirada de uma parede que suportava duas lajes” no andar inferior.
“Estas obras podem ter muito impactos. Temos vindo a alertar para esta situação, porque representa um perigo real. Toda a gente arranja pequenos empreiteiros que retiram paredes e pilares e as consequências podem ser essas e outras. Se houver um sismo a situação pode ser dramática, os prédios fragilizados”, comentou à agência Lusa o bastonário da OET, Augusto Guedes.